O conceito da imagem de uma bruxa foi construído de forma negativa, associando às bruxas ao submundo, a palavra bruxa é constantemente utilizada na modernidade, de forma depreciativa ao referir-se a uma pessoa má. Do imaginário a realidade, o senso comum direciona pré-conceitos pautados na ausência do conhecimento histórico e cientifico, a magia sempre esteve presente na humanidade, oportunizando por meio do ocultismo inúmeras conquistas a diversos povos.
É fato que a magia sempre esteve presente desde o início dos tempos, ela é parte integrante da história humana, estabelecendo conexões evolutivas com o universo em todas as eras vivenciadas pelo homem… equilibrando nossos sentimentos, por meio das energias que estão presentes no universo, magia é ligação do nosso eu mais profundo com a natureza e por meio dela ler através das folhas das ervas…sentir por meio das lunações as energias transformadoras que alimentam a alma e mediante a esta troca ser humano e natureza, permitir-se transformar-se e também transformar ao outro através do conhecimento e do amor.
Ao longo da história diversos registros históricos comprovam a ligação das plantas e ervas com à magia, desde os primórdios eram as mulheres as responsáveis em colher as ervas, um conhecimento tradicionalmente milenar, passado de mãe para filha, de maneira informal por meio da palavra.
No período neolítico as ervas aromáticas eram usadas na medicina e na culinária da época, bem como ervas e flores eram enterradas juntamente com os mortos, nas religiões curandeiros e religiosos queimavam ervas, para que a fumaça e o aroma emanassem misticidade ao clima, ser herborista era uma prática a médicos e feiticeiros e elas eram muitos uteis a ciência e a magia.
A Teoria das Assinaturas baseava-se no antigo provérbio “similia similibus curantur”, ou seja, “o semelhante cura o semelhante”. O médico e alquimista suíço conhecido como Paracelso (Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, 1493-1541) acreditava que tudo o que é criado pela natureza reproduz a imagem da virtude a que lhe é atribuída.
Assim, essa teoria associa o uso medicinal e nutritivo de uma planta ao seu formato e cor. Um exemplo vivo disso é a romã. Seu suco vermelho era comparado ao do sangue humano e, por isso, usado como depurativo. Suas sementes, com formato de pequenos dentes e dispostas como tal na polpa do fruto, eram utilizadas para tratar de dores de dente.
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Sejam todos acolhidos nessa formação transformadora.
Texto: Tsara Raio Luz do Oriente